quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Jogos e destino


MARIA FERNANDA BACALHAU SILVA


A vida é um grande tabuleiro, onde cada um de nós é uma peça em movimento. A ludosofia, essa arte de entender o mundo através dos jogos, nos revela que a existência não é apenas sobre vencer ou perder, mas sobre como jogamos as partidas que nos são dadas. Em cada escolha, movemos nosso peão um passo à frente, sem saber ao certo o que nos espera na próxima casa.

As regras da vida são como as regras de um jogo: às vezes rígidas, às vezes flexíveis, sempre desafiadoras. Elas nos obrigam a pensar, a planejar, a arriscar. E como num jogo de xadrez, cada decisão é uma aposta, cada movimento, uma estratégia. Mas o tabuleiro da vida é imprevisível; o dado rola, e o resultado é incerto. A ludosofia nos ensina a abraçar essa incerteza, a entender que o acaso faz parte da magia do jogo.

Nos momentos de vitória, saboreamos a doce sensação de ter feito a jogada certa, de ter previsto os movimentos do adversário. Mas nas derrotas, é onde crescemos de verdade. Perder uma partida é a oportunidade de aprender, de reavaliar nossas estratégias, de nos preparar para o próximo desafio. E assim, o ciclo continua: jogamos, ganhamos, perdemos, e jogamos novamente.

A ludosofia, então, é a sabedoria que nos lembra que a vida é, em sua essência, um grande jogo. Um jogo em que a curiosidade, a coragem e a criatividade são tão importantes quanto o próprio resultado. Porque, no final, o verdadeiro valor não está em quem chega primeiro, mas na jornada que percorremos, nas lições que aprendemos, e na alegria de jogar, simplesmente por jogar.

Divertida Mente 2


 Ilhas da Personalidade e a Jornada de Riley


DANDARA MOREIRA


"Divertida Mente 2" nos leva de volta à mente de Riley, agora uma adolescente, enfrentando as complexidades de crescer. Suas ilhas de personalidade — representações emocionais de suas paixões e valores — continuam a ser o alicerce de quem ela é. As memórias, essas esferas coloridas que armazenam suas experiências, estão intrinsecamente ligadas às ilhas, moldando e remodelando seu caráter à medida que novas situações surgem.


Ela agora enfrenta desafios que exigem que suas ilhas se adaptem e evoluam. A Ilha do Hockey, que no primeiro filme era um símbolo claro de sua paixão, se transforma à medida que novos interesses surgem, representando como as experiências e os ambientes moldam não só a personalidade, mas também a resiliência. O cheerleading, por exemplo, poderia perfeitamente ocupar seu lugar como uma nova ilha, carregada de energia, trabalho em equipe e identidade.


E se Riley fosse uma jovem negra? Como isso impactaria suas memórias, sua formação e suas ilhas da personalidade? A vida de uma adolescente negra traria à tona uma Ilha da Resistência, onde cada desafio enfrentado devido à sua cor de pele adicionaria camadas de força e introspecção à sua personalidade. A falta de neutralidade corporal e a constante luta por aceitação em espaços que não foram feitos para acolher sua identidade racial criariam uma Riley mais consciente de si mesma e do mundo ao seu redor, mas também mais solitária em sua jornada.


Além disso, se Riley questionasse seu gênero ou enfrentasse desafios de classe social, suas ilhas seriam moldadas de maneira completamente diferente. O enfrentamento de preconceitos, as pressões sociais e a falta de representatividade não só formariam ilhas de resistência e luta, mas também forçariam Riley a uma introspecção que uma vida mais neutra talvez não exigisse.


O filme, por sua vez, mostra como as ilhas da personalidade são essenciais para nossa saúde mental, revelando a fragilidade e a força que todos carregamos. Embora "Divertida Mente 2" não explore as interseccionalidades de raça, gênero e classe, ele ainda oferece uma visão sensível sobre o crescimento e a saúde mental na adolescência, destacando a importância de acolher nossas emoções, independentemente de nossas circunstâncias.



Se Riley Fosse Dandara, e Vice-Versa


Se Riley fosse Dandara, e vice-versa, as ilhas da personalidade teriam cores e formas diferentes. A Ilha do Cheerleading, tão cheia de energia e camaradagem, seria uma fortaleza de autoconfiança e disciplina para ambas. Para Dandara, o cheerleading é mais do que um esporte; é uma declaração de identidade, onde a performance física e a presença de espírito se encontram em um espaço de expressão e afirmação pessoal.


A música do chiclete repetitivo, que poderia simbolizar uma trilha sonora constante da vida, seria a batida que embala as memórias de infância, seja das Spice Girls ou do rap visceral de Racionais MCs. Cada música que marca uma fase da vida se tornaria uma ilha, uma memória que pulsa e vibra, conectando-se a outros momentos e emoções.


Minha Ilha da Criação seria um lugar de palavras e ritmos, onde as autoras Bell Hooks e Cassandra Clare conversam com as batidas do rap e as melodias de Andrea Bocelli. Seria um espaço onde o toque artístico, que muitas vezes tentei esconder, se manifesta em histórias contadas e recontadas, uma ilha queer, artística e vibrante, cheia de cores e sons que desafiam a norma.


Crescendo como Dandara, a ilha da auto aceitação teria sido construída lentamente, pedra por pedra, em um mar onde as ondas do preconceito e da falta de representatividade batiam constantemente. Mas, assim como Riley encontrou seu caminho através das emoções conflitantes, eu também encontrei nas palavras, nas músicas e nas histórias a força para construir minhas ilhas, e continuar navegando nesse mar vasto e complexo que é a vida. 


No fim, seja na mente de Riley ou na minha, as ilhas da personalidade são as âncoras que nos mantêm firmes em nossa jornada, lembrando-nos de que somos uma soma de todas as nossas experiências, e que cada ilha, cada memória, é essencial para formar quem somos.

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Cordel da Razão e Criatividade

LORENA VERISSIMO


No livro de Marcos Nicolau, a gente encontra, 

Que razão e criatividade, juntos, se encantam.

A neurociência revela a mente em ação,

Desvendando o mistério da nossa percepção.


A razão nem sempre manda no coração,

Às vezes o inconsciente faz a decisão.

Na pedagogia, é preciso compreender,

Que a criatividade é vital pra aprender.


Na sala de aula, saber é o que não falta,

Mas é a combinação que a mente exalta.

Equilibrar razão e imaginação,

É a chave para uma educação de transformação.

Os jogos na sociedade

MARCELO MARQUES


Pouco se fala como os jogos auxiliam no desenvolvimento da sociedade.

Ao longo dos anos, estudiosos e entusiastas da ciência incentivaram o estudo sobre a necessidade de se utilizar jogos para entender a mente humana e seus comportamentos.

Os jogos, de certa forma, causam um ambiente de profundo pensamento, em casos específicos estimulam o vício desenfreado, exacerbando a necessidade individual de cada um em se colocar diante das fraquezas e tropeços. O que leva ao pensamento de que o verbo “jogar”, transcende o dicionário e se torna algo concreto e diário na vida de muitos na sociedade.

Em uma noite tranquila de uma segunda, por exemplo, o jogador pode ter a sorte de ganhar todos os jogos e receber uma fortuna. Contudo, na terça pela manhã, no caos da sua vida, pode perder tudo no mesmo jogo o qual teria vencido na noite anterior.

Ao relacionar, o termo “ludosofia”, com a necessidade do indivíduo de expressar os seus sentimentos, as crianças entram no estudo como aspecto importante na necessidade de compreender o desenvolvimento da mente humana.

Em muitas clínicas psiquiátricas e terapêuticas pediátricas, hoje em dia, pode-se notar a presença de brinquedos, canetas e papéis não aleatórios, tudo é feito para que a criança expresse o seu sentimento em forma de brincadeira, colocando para fora através da arte, o que não conseguiria através das palavras.

A partir daí, o desenvolvimento da indústria dos jogos e terapêuticas, se correlacionam no desenvolvimento de materiais que estimulem a mente humana e propaguem o conceito de se entender como a mente humana cresce e reproduz os pensamentos da sociedade em sua própria perspectiva.

domingo, 25 de agosto de 2024

com ou sem emoção

 Do que vale a vida sem diversão?



Valcidney Soares


“Mas do que vale o ensino sem criatividade?”, se perguntava Luna que, tal como o astro que deu origem ao seu nome, brilhava ao ver que a educação poderia ser mais do que sentar, ouvir, obedecer. Luna era inquieta. Aos 14 anos, nascida em um mundo onde “analógico” era quase palavra morta, sentia sede de se fazer ser compreendida, ainda que, na ânsia de aprender, não entendia o porquê do digital do seu dia a dia não se aplicar ao que vivia.

Tudo mudou com Yara, professora de Filosofia recém-chegada, que inquieta com aquela escola quase militarizada (“sente”, “ouça”, “obedeça”), propôs uma nova metodologia: a do aprender com diversão.

Ela chegou com um tal de Kahoot, que fez mudar a forma de lidar com o celular dentro de sala de aula. Proibição? Nunca mais. Prudência? Sempre.

Da Grécia Antiga à Filosofia Contemporânea, Luna passou fases, ganhou pontos, viu um objetivo mais factível. Perdeu, ganhou, soube administrar. Ajudou amigos e se fez ser ajudada. O Kahoot deixou de ser a única ferramenta. Participou de missões, enfrentou desafios, resolveu enigmas e completou tarefas em equipe. 

Aquela coletividade para completar as fases, resultado da união da tecnologia com a educação, fez a menina-lua, antes fechada, se abrir mais. Os badges e troféus que perdeu, antes de a fazer se sentir desmotivada, geraram o efeito contrário: a vontade de, nos tempos dedicados ao estudo em casa e no período livre, perceber que a Filosofia, como na música de mesmo nome de Noel Rosa, a auxiliavam a viver indiferente. E Luna se fez brilhar ainda mais.

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

a descoberta


Carlos Vitor Soares Freire


Em uma tarde chuvosa, Ana, uma estudante de artes visuais, estava sentada em sua mesa, cercada por lápis, pincéis e folhas em branco. Ela havia recebido uma tarefa desafiadora: criar um projeto que unisse a pesquisa acadêmica com a criatividade artística. Sentindo-se um pouco perdida, decidiu buscar inspiração na biblioteca da universidade. Ao caminhar pelos corredores repletos de livros, um título chamou sua atenção: *"Imagem, pesquisa e criatividade: os quadrinhos como vetores do conhecimento"*. Curiosa, ela puxou o livro da estante e começou a folheá-lo. As palavras saltaram das páginas, revelando um universo em que os quadrinhos não eram apenas entretenimento, mas uma poderosa ferramenta de comunicação e aprendizado.

Imersa na leitura, Ana descobriu como os quadrinhos poderiam expressar ideias complexas de forma acessível, mesclando imagem e texto em uma narrativa visual que transcende a mera ilustração. A obra falava sobre como os quadrinhos têm o poder de sintetizar informações e, ao mesmo tempo, estimular a imaginação, transformando a experiência de aprendizado em algo dinâmico e envolvente.

Inspirada pelo que leu, Ana decidiu aplicar essa abordagem em seu projeto. Ela começou a desenhar um quadrinho que explorava a história da arte através dos séculos, mostrando a evolução dos estilos e técnicas de maneira lúdica e informativa. Cada página do quadrinho era fruto de uma pesquisa detalhada, mas o que fazia a diferença era a forma criativa como ela organizava e apresentava o conhecimento.

Quando finalmente apresentou seu projeto, Ana percebeu o impacto que o uso dos quadrinhos teve. Seus colegas e professores ficaram fascinados pela maneira como ela conseguiu transformar conceitos acadêmicos em uma narrativa visual cativante. O livro que encontrou na biblioteca não apenas a ajudou a concluir sua tarefa, mas também abriu seus olhos para o vasto potencial que a arte sequencial pode ter como ferramenta educacional. Assim, Ana passou a ver os quadrinhos sob uma nova perspectiva, não apenas como uma forma de expressão artística, mas como um meio eficaz de transmitir conhecimento, capaz de engajar, ensinar e inspirar.

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Criatividade e Inteligência

Marcos Nicolau escreveu para pensarmos 

Sobre a razão e a criatividade

Um processo de importância para nós

Se queremos conquistar liberdade

Construir um futuro e ser autodidata

Passa pelo caminho da proatividade


Astrócitos, glias e neurônios 

Participantes das sinapses nervosas

Essa interação que constroem nossos pensamentos

Capacitando nossas prosas

Um meio criativo para solucionar e criar

Entender esse conceito é uma atividade preciosa


A inteligência é criadora

E nos faz sonhar e inventar

Um mistério resolvido em obra

Sempre a nos maravilhar

Como a teoria do caos e criatividade

Que nos fazem inspirar


Para um poeta ou advogado

Na arte e na ciência

É necessário aprender e ler

Para criar com sua inteligência

Não basta ter um alto QI

Se não deixar de lado a prepotência

terça-feira, 13 de agosto de 2024

Aprendendo a jogar

Pedro Dias

No reino da palavra, um game se desenha, 

Letras e números se tornam a senha. 

Alfabetizar é mais do que ensinar, 

É fazer da jornada um mundo a desbravar.


A cada letra, um desafio se abre,

Por um jogo onde o saber nunca se acabe.

Palavras são peças de um quebra-cabeça,

Que se encaixam na mente com muita destreza.


Pontuação é um prêmio, uma conquista.

E a leitura, uma rota que nos dá a pista.

Jogos de rimas, aventuras de prosa,

Transformam a aprendizagem em festa maravilhosa.


Desafios são como mapas encantados,

Que guiam os passos de pequenos exploradores.

Cada acerto, uma estrela que brilha,

Cada erro, um passo que ensina e faz trilha.


[Vivendo e aprendendo a jogar

Nem sempre ganhando,

Nem sempre perdendo,

Mas aprendendo a jogar]


Entre tabuleiros e telas interativas,

O alfabeto se revela como música harmônica.

A matemática dança, a ciência se expande,

E o saber, então, se desdobra e responde.


Com pontuações e badges no caminho,

A alfabetização se torna um belo destino.

Não é apenas ensinar, é fazer crescer,

Transformar o aprender em puro prazer.


Assim, a gamificação tece o enredo

De um aprendizado que ganha um roteiro.

Na diversão, a criança encontra a luz,

E no jogo, a alfabetização se traduz

O livro encantado

 


RAFAEL DA SILVA

Lys era uma garota esperta e curiosa. Em uma tarde fria e chuvosa, encontrou um livro antigo, escondido na escrivaninha, na biblioteca de sua avó. A capa era de uma seda roxa, com detalhes dourados, e não havia título. Muito bisbilhoteira, não se conteve, Lys abriu o livro, e as páginas começaram a brilhar suavemente, encantando a garota.

Ela começou a ler, e de repente sentiu uma tontura. As palavras nas páginas começaram a se mover, girando diante de seus olhos. Um vento forte soprou pela janela, e Lys foi sugada para dentro do livro. Quando abriu os olhos, não estava mais na biblioteca, mas em uma floresta exuberante.

Tudo ao seu redor parecia mágico. As árvores eram enormes, as folhas brilhavam como turmalinas paraíba, se estendendo até o céu. Lys percebeu que estava em um mundo completamente novo. Ela começou a desbravar aquele local, e enquanto caminhava, encontrou criaturas misteriosas, eram fadas, duendes e animais que nunca tinha visto. 

Uma das fadas, voou até Lys e explicou o que estava acontecendo, aquele mundo estava sendo tomado pela escuridão. Um turbilhão de sensações tomou conta de Lys, assustada, entusiasmada e fascinada, ela decidiu que faria o que fosse necessário para ajudar, o mundo mágico.

Lys e os seres mágicos confrontaram a origem da escuridão, era uma criatura que se alimentava da solidão e tristeza. A união, a força, a coragem e a compaixão de Lys e dos seres mágicos, foram suficientes para derrotar a terrível criatura, e a paz naquele mundo voltou a reinar.

Quando a última página do livro foi virada, Lys voltou à biblioteca de sua avó, segurando o livro em suas mãos. Tudo parecia um sonho, mas o brilho em seus olhos e o amor no seu coração, mostrava que tudo havia sido real. Ela sabia, que sempre que quisesse, bastaria abrir o livro, para uma nova aventura viver.


quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Inspiração

Guilherme de oliveira


Criatividade é luz que brilha, 

Dentro da mente, um tesouro a explorar, 

Em cada criança, uma faísca que cintila, 

Esperando o momento de se revelar.


Na educação, é preciso encantar, 

Com curiosidade e novas ideias a plantar, 

Nicolau nos ensina, em seu livro a inspirar, 

Que a mente criativa pode muito alcançar.


"Introdução à Criatividade", uma obra a guiar, 

Mostra caminhos para inovar e crescer, 

Na escola e na vida, a chama a despertar, 

Com cada pensamento, aprender e florescer.


Educar é mais que ensinar a ler, 

É abrir portas para o imaginar, 

Com criatividade, vamos ver 

Um futuro brilhante a nos esperar.

terça-feira, 6 de agosto de 2024

robô criativo


Amanda Menezes Sá Figueredo

O ano é 2180. Robôs humanoides são integrados à sociedade e fazem parte da manutenção essencial de todos os seus aspectos. O papel deles é simples: foram programados para executar tarefas diárias, sem questionar. O objetivo principal é facilitar a vida da humanidade.

Embora todos os dias fossem iguais, às vezes coisas inusitadas e diferentes aconteciam. Em um desses dias, um robô, sem nome e designado para auxiliar as crianças de uma creche, organizava os brinquedos e o material escolar do que as professoras chamavam de “Hora da Brincadeira". Na mesma sala, havia uma menina. Afastada das demais crianças, ela criava uma história sobre dragões e princesas utilizando blocos coloridos de construção e bonecas.

Intrigado pela paixão da menina ao narrar o que parecia uma história épica entre fogo e um caçador, o robô a observou por um tempo. Instintivamente, ele começou a reorganizar os blocos com movimentos precisos e cuidadosos, tentando seguir a narrativa que a criança criava. Aos poucos, os blocos foram transformados em um elaborado castelo com torres e passagens secretas. Era uma visão impressionante e grandiosa, algo que, para um humano, levaria dias para terminar.

Quando a menina viu a construção, seus olhos brilharam e ela sorriu:

— Você também pode ser criativo! — ela disse, encantada, admirando o trabalho do robô.

Pela primeira vez, o robô percebeu que, além de seguir comandos, poderia usar sua programação para interpretar e criar. Era uma nova forma de ajudar, e ele se sentiu preenchido com uma sensação inédita: a alegria de criar junto com alguém. Assim, o robô aprendeu que a criatividade não era exclusiva dos humanos e que até mesmo uma máquina poderia contribuir para o mundo de maneiras inesperadas.