terça-feira, 28 de novembro de 2023

fora do foco

 


SÁVIO SANTOS PADILHA


Criatividade, nada mais que uma grande válvula de escape, a grande sala de estar, uma caverna submersa do inconsciente humano onde é possível criar e recriar ideias e pensamentos, desejos e vontades.

Paixão, medo, insegurança, indignação, o que move a criatividade? O que impulsiona o criar? Picasso, Chaplin, Dali, Warhol, Shakespeare, o que esses artistas têm em comum? Nada mais do que emoções, no fim das contas são as emoções que nos movem, as emoções que estimulas nossa criatividade, no fim das contas, nossa criatividade é resquício do nosso interior.

Um grande trem sem um destino exato, assim é a nossa criatividade, e o que carrega esse trem em seus vagões, isso só você pode responder.

Somos seres complexos, cheios de demandas, de problemas, e onde a criatividade entra nesse cenário? Exatamente com a função de descomplicar, de amenizar, de suavizar quem somos, recorrer a criatividade é a melhor maneira de sair da loucura social.

Uma coisa sem limites, sem ponto de chegada, e as vezes até sem ponto de partida, o seu próprio surgimento e uma incógnita, as vezes chega sem avisar, sem nenhuma previa, as vezes bruta com diamante e precisa ser lapidada, as vezes simples como a chuva e te encharca.

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