Igor Aguiar de Melo
Imagine que você está indo realizar
uma pesquisa para um trabalho acadêmico, em mais só mais um dia comum na sua
vida de estudante. Dessa vez, o tema da pesquisa é sobre algo que você nunca
ouviu falar: uma tal entidade chamada Promethea. O tema lhe gera estranheza,
mas também curiosidade e até uma fascinação, e você decide se aprofundar na
pesquisa, deixando sua mente aberta para a descoberta, mas aberta de uma forma
tão literal, que Promethea simplesmente entra por ela. Quando você perceber, já
vai ter se transformado na própria Promethea.
Retratado na série de quadrinhos do
autor Alan Moore, Promethea é uma personificação da imaginação e da
criatividade, uma entidade milenar que "encarna" no corpo de pessoas
que se abrem e entram em sintonia com sua essência. Na série de Moore,
Promethea encarna no corpo da estudante Sophie Bangs, quando ela realiza uma
pesquisa sobre a entidade, e a partir disso terá que trilhar uma fantástica
jornada.
Promethea é sobre a força da
imaginação e da criatividade. Ainda no início da série, Sophie tem que ir a um
lugar chamado Inmateria, de onde surge a Promethea, um lugar que se apresenta
como o mundo da imaginação, onde reside todas as ideias, pensamentos e sonhos
da humanidade. É um lugar onde você encontrará tudo aquilo que a sua imaginação
já criou, e onde qualquer coisa que você imaginar poderá surgir bem na sua
frente. O mais interessante é que a maneira de entrar na Inmateria é,
primeiramente, pensando nela, pois é um mundo conectado ao que se passa no
imaginário, dentro de nossas mentes.
Por fim, Promethea está aí para nos lembrar da importância e da força da imaginação e da criatividade, de quando o imaginário e o real se encontram.
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